quarta-feira, 6 de maio de 2015

PREFÁCIO (Parte 1) 

 Livro À Procura de Deus


  Nesta hora de trevas universais, aparece, animador, um raio de luz: dentro do aprisco do cristianismo conservador, há um número crescente de pessoas cuja vida religiosa de caracteriza por uma profunda fome de Deus. Elas buscam realidades espirituais, e não se satisfazem com meras palavras, nem com corretas "interpretações" da verdade. Tem sede do próprio Deus, e não serão dessedentadas enquanto não houverem bebido da Fonte de águas vivas.
    Este é o único indício real de avivamento que pude perceber, dentro do horizonte religioso. Talvez seja a nuvenzinha pela qual alguns santos esperam. Isso poderia resultar em ressurreição de vida para muitas pessoas, restaurando aquele sentimento de enlevo espiritual que deveria acompanhar a fé em Cristo, sentimento este que desapareceu quase inteiramente da Igreja de Deus, de nossos dias.
  Essa fome, entretanto, deve ser reconhecida pelos nossos líderes religiosos. O movimento evangélico (para usar a figura) armou o altar e imolou o cordeiro do holocausto, mas agora parece satisfeito em enumerar as pedras e reagrupar os pedaços, sem preocupar-se com a ausência de qualquer sinal de fogo, sobre o alto do monte Carmelo. Todavia, damos graças a Deus, porque sempre há alguns que se importam com isso. São esses os que, apesar de amarem o altar e se deleitarem no sacrifício, não se contentam com a ideia da ausência contínua do fogo. Desejam a Deus acima de tudo. Anelam por provar pessoalmente da "doçura transcendente" do amor de Cristo, acerca de quem todos os santos profetas escreveram e os salmistas cantaram.
   
 

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